terça-feira, 21 de junho de 2011

GRUPO REVEJA DO JAPIIM DO MEU AMIGO LEO, EX GRUPO CARRAPICHO.



Queridos amigos,
O GRUPO REVEJA é uma associação informal de amigos criados no bairro do Japiim. Amigos estes que se conheceram “no tempo do ronca” após a criação do bairro na década de 70 e dessa convivência nasceu algumas características peculiares que cito a seguir:
A grande maioria fez parte das “pagelas” do Colégio Polivalente ou do Luis de Camões e parte dessa galera assistiu a uma missa com seus familiares na igreja da “Sagrada Família” ou “levou um ralho” do Pe. Puga na “Santíssima Trindade”. Comprou na “Casas São Paulo”, “Mercadinho Okamoto” ou remédio na farmácia do “Dr. Thenysson”. Conhece o “Faroeste”, “Morro da Preguiça” e o “Ferro de Engomar”. Já dançou ou “fez panavueiro” no “Som Astral”. “Ficou de bubúia” na “Cachoeira”, na “Lagoa”, no “Terceiro” ou no “Igarapé do 40”. Saía “arrotando abacaba” pelas “brincadeiras” no sábado à noite usando “boca-de-sino” ou “pega-marreco” ao som “amuado” de Pholhas, Scorpions, Donna Sumer, Bee Gees, David Mclean, Morris Albert, Tina Charles, tomou “batidas” ou “leite de tigre” no “Cachucha”, “amassava o Bombril” e terminava a noite numa “baladeira” ou “Cama de campanha”. Cheirou “Peido Alemão” nos jogos estudantis do Amazonas ou “mandou alguém à caixa-prego”. Participou de várias serenatas nas ruas do Japiim, assistiu aos grupos de música “Tapema”, “Cajuína”, “Trilha D’água”, “Asa Branca”, “Sarrapilha” e “Zagaya” ou mesmo ouviu Jr Lima, Sergio Alemão ou Renatinho, no “Frangela’s. Dançou ou apenas assistiu a “Ciranda”, o “Garrote Malhado” do Sêo Raimundo ou ao “Canta Japiim”. Participou de uma “transferência” no restaurante “Tia Nena” ou degustou um jaraqui no “Bons Amigos”. Tomou uma gelada no bar “Tudo Azul”, “Minister”, “Frango de Ouro”, “Cigano” ou no “Bar do Soldado”. Comprou pão no “Marreca”, ovos no “Sêo Pestana” ou comeu o “Superkão” do Paulo. Participou do “Grupo Jóia” ou assistiu o “Igarapé Enfiado no Pau”, “Vasquinho”, “Panela Cheia” ou o “Amjap” jogarem futebol. Chamou as meninas de “Cocota” e aos meninos de “Tipão”. Já falou “Só tem arranque!”, “Olha o baque dela!”, “Mugango”, “Fuleragem”. Que já “rebolou no mato” uma coisa “requenguela”. Que já ficou “cabrero” por ter “levado um carão” e hoje em dia ainda brinca carnaval na “Banda dos linguarudos” ou “Banda das Apertadas”.
O tempo passou e estas pessoas se tornaram mais amigas, inclusive com aqueles que tinham pequenas rivalidades que o próprio tempo ajudou a volatizar. Tornaram-se parentes com a união de algumas delas e hoje se encontram para relembrar as velhas histórias e “botar o papo em dia” com aqueles que já nem moram nesta comunidade ou até mesmo nesta cidade.
A reunião começou na rua 32 (casa da mãe do Gama) com o descanso pós pelada do “Igarapé Enfiado no Pau” (Cujo técnico era o nosso saudoso Dr. Renato Almeida) comendo “Calderada de tambaqui” ou “Cozidão” e após onze anos estamos reunidos em um grupo com mais de 60 participantes diretos (Cadastrados) e outros mais indiretos (que participam das festas, porem não estão na lista de contatos). E cada dia este grupo cresce mais.
Com o crescimento do Grupo, tornou-se necessária a predisposição de algumas pessoas, principalmente do nosso “incansável” amigo Betinho (Pescoço de Ganso), para providenciar a logística da organização destas festas e não deixar as reuniões morrerem. Nós estamos falando de: local do evento, mesas e cadeira, convidar cada membro por telefone ou ir a seu domicílio, atravessar a cidade atrás de “vaquinha” e patrocínio para comida e bebida, arrumar aparelhagem para os músicos, descartáveis, arrumar a cerveja no gelo e UFA! (Como é bom encontrar tudo arrumadinho...!!!).
Desta forma, na reunião de 2011, nasceu a idéia do nome REVEJA e da forma de associação deste grupo: Cadastro dos participantes, Conta-poupança para depositar a contribuição anual e a prestação de conta periódica.
O valor contribuído serve para nos amparar na organização da nossa reunião anual (primeiro sábado do ano) que foi de onde surgiu o nome REVEJA (REunião dos VEteranos do JApiim), entretanto, dependendo do volume da participação queremos promover quatro eventos anuais: A REVEJA (Janeiro), A Serenata do Japiim (Março), A Festa junina (Junho) e uma outra festa entre setembro e outubro.
A grande vantagem é que não precisamos pagar músicos, pois o Japiim é um celeiro de artistas (Betinho, Jr Lima, Biga, Renatinho, Elvys, Mazinho, Jorginho, Demolidor, Almada, Marivaldo e eu entre outros) e temos o maior prazer em contribuir alegremente com este ambiente. E quem quiser tocar ou cantar, fique à vontade, estamos em casa.
Os e-mails são enviados toda vez em que há novos adidos, para lembrar os aniversariantes e quinzenalmente, a prestação de contas com uma pasta contendo as planilhas abaixo:
• Contatos – Planilha contendo todos os nomes dos participantes com telefones, e-mails e data de nascimento. (Favor confirmar seus dados e me retornar por e-mail em caso de divergência);
• Contribuição – Planilha contendo o nome, valor contribuído no ano corrente e o nº da conta-poupança. A participação mensal é de R$ 10,00 (Dez Reais) por mês, entretanto isto não pode ser encarado como uma “obrigação”. Se quiserem contribuir, contribuam como melhor lhes convierem e puderem. Os direitos dos contribuintes serão divulgados oportunamente com o nosso estatuto;
• Extratos – Planilha contendo extratos da conta-poupança das contribuições e é somente para quem tem e-mail. Não entregamos por outro meio, exceto algumas cópias distribuídas em nossos encontros.
Não deixem de participar dos eventos, pois a finalidade principal é justamente REVER os amigos. Sua aproximação é muito importante para nós e queremos presentear todos os participantes-contribuintes com uma lembrança a ser distribuída em nossa festa anual.
Um grande abraço e sejam bem-vindos.


Léo Oliveira

Bibliografia
OLIVEIRA, Leôncio. O manauara: citações populares e seus contextos regionais. Manaus: edições Kintaw, 2005.
NETO, João Ferreira de Santana. Relatos Históricos e Sentimentais do Bairro do japiim. Manaus: Pref. Mun. de Manaus, 2008.

3 comentários:


  1. Ola Leo, estou apaixonado por uma filha da linda Manaus. Nosso namoro e' a distancia. Sou de Minas Gerais mas planejo ir ate' ai em breve para conhecer em pessoa à dona do meu coração.
    Eu gostaria muito de apresentarme diante dela com uma romantica serenata. Eu preciso da ajuda de voçês...
    Agradeço desde ja toda ajuda e informação como custo para apresentação, disponibilidade (quanto tempo de previo aviso é necessario) e possibilidade de locomoção (minha amada reside no bairro Don Pedro)
    Obrigado,
    Mineiro Apaixonado

    ResponderExcluir
  2. Muito bom ter noticias dessa turma do japiim 1 la da 32 morei na vinte nove proximo ao posto de saúde estudei no polyvalente e no luis de camões na decada de 70 lembrome do professor evandro de engles e prof. Pedro de agricultura bons tempos.

    ResponderExcluir
  3. Eu sou conteporânio do wayser botelho estudamos juntos e também dos kimuras eta recordação boa.

    ResponderExcluir