quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A HISTÓRIA DO MEU QUERIDO BAIRRO DO JAPIIM

Bairro do Japiim

O bairro do Japiim tem suas origens em torno do conjunto residencial 31 de Março, construído pela antiga Cohabam (Companhia Habitacional do Amazonas), que na época, no final da década de 1960, geria a política habitacional do governo estadual, com recursos da União. O nome 31 de Março foi escolhido para homenagear a data da revolução de 1964, ou golpe de Estado, que levou os militares ao poder. O conjunto foi inaugurado em 1970, quando as casas, construídas de um, dois ou três quartos, ficaram prontas e foram entregues aos moradores, depois de sorteados pela agência governamental.Os primeiros moradores do Japiim chegaram no bairro e encontraram pouca infraestrutura,pois as casas foram entregues sem redes de água e a de luz elétrica ainda demorou um pouco para ser instalada. As ruas não eram asfaltadas e também não havia linha regular de transporte coletivo. Havia cerca de 100 famílias morando no Japiim. Eram procedentes de diferentes lugares de Manaus e também do interior do Estado, o que dificultava a organização dos mesmos em torno da comunidade.

Japiim 2

Neste mesmo ano surge o Japiim 2, com inauguração da segunda etapa do conjunto, que passou a ser conhecido também por Japiim porque no local onde se desenvolveu o bairro havia grande número de pássaros dessa espécie, que acabaram batizando o novo espaço habitacional. A primeira igreja do bairro funcionou no arracão da Cohabam, cedido para serem realizados os rituais religiosos. Devido ao conjunto ter sido entregue sem rede de distribuição de água, os primeiros moradores tilizavam o igarapé do Rodrigues, um pequeno afluente da calha do 40, que hoje cruza a avenida Tefé, para lavar roupa e louça e para o banho diário.

Invasões nas áreas próximas criam comunidades

Durante a década de 1970, os moradores do bairro tinham suas atividades de lazer em torno do igarapé do Rodrigues, mas este foi perdendo seus atrativos depois que ocorreram as primeiras invasões onde hoje se formou a Japiinlândia, uma das três localidades que se juntam para formar o bairro do Japiim, comprometendo a qualidade da água do igarapé. Neste período, o bairro experimentou forte crescimento demográfico, dividindo-se em Japiim I, Japiim II e Japiinlândia. Esta última se desenvolveu a partir de uma invasão e se estende até a área chamada de Pantanal, cujo limite vai até o igarapé do 40 e engloba também a comunidade de nome Santa Clara. As inúmeras invasões ocorridas em torno do bairro comprometeram seu desenvolvimento urbanístico, social e econômico, trazendo degradação ambiental e insegurança pública.No dia 2 de outubro de 1982 foi realizada a bênção de lançamento da pedra fundamental do novo templo da paróquia Santíssima Trindade, antes funcionando precariamente no terreno cedido pelo poder público. A nova igreja é inaugurada somente em 27 de dezembro de 1987, com a presença do arcebispo de Manaus, na época, Dom Clóvis Frainer.

Canteiro

Durante a administração de Eduardo Braga na Prefeitura de Manaus, de 1995 a 1996, o bairro do Japiim sofre sua última grande intervenção urbana, com a inauguração do canteiro central da avenida General Rodrigo Otávio Mourão, obra concluída pela Prefeitura de Manaus com recursos da Suframa. O canteiro possui praças, jardins e pistas para caminhadas, utilizadas pelos moradores ao final da tarde para se exercitar e se tornou uma das poucas áreas de lazer do bairro, que não possui grandes áreas verdes. No entanto, por estar localizada entre as duas pistas da movimentada avenida, o local não oferece segurança aos freqüentadores.

Conquistas sociais

Ao longo dos anos de vivência na comunidade, os moradores conseguiram alguns avanços, como ruas asfaltadas e linhas de ônibus que fazem trajetos para diferentes pontos da cidade, além de que muitos itinerários das linhas dos outros bairros precisam passar pela avenida General Rodrigo Otávio, a principal do Japiim, o que aumenta a oferta de transporte aos moradores. O bairro possui posto de saúde, escolas públicas estaduais e municipais, praças, abriga um dos órgãos importantes da administração estadual, a Seduc (Secretaria Estadual de Educação e Cultura), responsável pelo funcionamento das escolas estaduais, um anexo do Centro Universitário Nilton Lins, a Universidade Luterana (Ulbra), industrias diversas, o Jornal do Commercio, e o Studio 5, complexo de lojas comerciais, pizzarias, choperias, casa de show e exposições, que tem em suas dependências o Cinemark, sala de cinema que atrai grande público.Em cada uma das subdivisões do Japiim (Japiim I, Japiim II, Japinlândia, Pantanal, 40 e Santa Clara) há atividades econômicas desenvolvidas, como oficinas de consertos de carros, borracharias, locadoras de veículos, panificadoras e confeitarias, sorveterias, lanchonetes, locadoras de fitas e DVD´s, bazares, drogarias, academia de ginástica, lojas de materiais de construção, feira coberta, igrejas católicas e evangélicas, pet shop e clínica veterinária, Associação de Alcoólicos Anônimos, jornal, indústrias, fábricas, cinemas, postos de gasolina e estação de rádio.Embora ostente diversificada atividade comercial, o Japiim não possui nenhuma agência bancária, o que causa transtorno aos moradores que precisam dos serviços dos bancos. Também faz falta no bairro um posto policial, pois a Delegacia de Homicídios e Seqüestros, que já funcionou no bairro, mudou de endereço, e hoje o policiamento é precário, deixando a comunidade exposta às ações de galeras juvenis e a roubos e furtos. Esta falta de segurança se manifesta nas constantes disputas de corridas de carros na avenida principal do bairro que já ocasionou muitas tragédias.

Localização

O Japiim está localizado na Zona Sul da cidade de Manaus e faz limites com os bairros do Coroado, Petrópolis, Raiz e Distrito Industrial. Sua população estimada é de aproximadamente 52.253 habitantes, que vivem numa área de 420.00 hectares.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A ORIGEM DO MEU SOBRENOME CARLOS BASTOS

História do Sobrenome BASTOS

Aqueles do século XIV, membros da honorável casa dos BASTOS, viveram no tempo em que uma das maiores façanhas das armas da história de Portugal teve lugar, a saber, a batalha de Aljubarrota, travada em 14 de agosto de 1385, próxima da assim denominada cidade, localizada no centro de Portugal. O rei castelhano, Juan I, reclamava a coroa de Portugal através de seu casamento com a Rainha Beatriz, a filha do último rei de Portugal. A grande maioria dos portugueses, incluindo muitos dos patrióticos membros da família BASTOS, não estavam dispostos a aceitar um rei castelhano, razão pela qual escolheram como seu líder a João de Aviz, que se iriam juntar à luta que estava para vir por Nuno Álvares Pereira, o “Condestável”. Juan I invadiu Portugal confiante no valor de seu exército, que contava com vinte e dois mil cavaleiros e soldados, e esperava o apoio de nobres portugueses que o tinham como legítimo herdeiro. Ao contrário, João, que tinha sido proclamado rei de Portugal há apenas quatro meses atrás, estava apto para reunir tão somente uns meros sete mil homens. Não obstante, o prestígio do Chefe Pereira, ganho através de suas vitórias em incursões do ano precedente, inspirou entre a milícia de seus comandados e soldados, os quais podem ter incluído heróicos membros da família BASTOS, a garantia da necessidade de uma condição de vitória. Uma vez que a direção dos castelhanos tornou-se clara, Pereira propôs um plano que acarretaria no bloqueamento das linhas inimigas em avanço e, então, procederia à ofensiva, tendo manejado seus inimigos em terrenos que anularia a vantagem numérica dos invasores.

A despeito da desconfiança de alguns comandantes portugueses em adotar uma estratégia agressiva contra um oponente numericamente superior, o ritmo dos acontecimentos tiveram poucas alternativas para escolha de ações e os ainda indecisos foram forçados a seguir o audacioso desígnio do Condestável, que saiu de Abrantes com o exército levantado e seguiu para Lomar. Os portugueses procederam para prevenir o avanço dos castelhanos em Lisboa e Pereira colocou suas forças numa colina defensiva ao norte e a oito quilômetros ao sul de Leiria. Ali, com encostas ásperas para ambos os lados, a posição defensiva tinha a vantagem da inclinação sobre o campo do atacante. Os cavaleiros castelhanos, acreditando na sua própria superioridade e ignorantes do terreno, resolveram atacar. O triunfo português em Aljubarrota, uma fonte de honra para todos, incluindo os atuais portadores do nome de família BASTOS, não só preservou a sua independência nacional, mas também marcou a supremacia política das classes burguesas de Portugal, que tinham preparado e feito a revolução de 1383 e escolhera a João de Aviz como rei, demonstrando a vantagem da infantaria, organizadas de maneira democrática, que lentamente iam anulando o valor da cavalaria medieval.

“Em Basto de Cabeceiras tiveram sua guarida os de família sabida dos BASTOS em terras primeiras algum tempo conhecidas.” (Manoel de Souza da Silva).

Em Portugal e na Espanha, sobrenomes derivados de nomes de lugares estão em uso desde a metade do século IX. Estes nomes não eram, contudo, verdadeiros nomes hereditários uma vez que eles tinham a tendência de mudar de uma geração para outra. Apenas no século XII é que se começa a encontrar a prática de passar o mesmo sobrenome aos descendentes. O sobrenome BASTOS é classificado como sendo de origem habitacional. Este termo se refere aos sobrenome dos quais a origem se encontra no lugar de residência do portador original. Nomes habitacionais nos dizem de onde foi saído o progenitor da família, seja uma cidade, vila ou um lugar identificado por uma característica topográfica. No que diz respeito ao sobrenome BASTOS, este derivado do lugar de nome “Cabeceiras de Basto”. O nome “basto” vem da palavra espanhola “bastir” e significa “provisão”.

Segundo geanologistas, esta família descende de D. Egas Gomes Barroso, pai de D. Gomes Diegas de Basto, primeiro a usar este sobrenome, que viveu em Cabeceiras de Basto onde possuía muitas terras. D. Gomes Diegas de Basto viveu durante os reinados de D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III. Esteve com embaixador Rui Gomes de Briteiros no Concilio de Leão em 1245, onde depôs o rei D. Sancho II e se nomeou governador do reino o seu irmão. Outra antiga referencia a este nome é o registro de Balthazar de Basto (1626 – 1700), religioso e teólogo português. No Brasil lemos o registro de Maria BASTOS, filha de Manoel Carneiro BASTOS e Izabel Vieira, batizada em São Paulo, em 19 de maio de 1771.

Uma das figuras muito admiradas e reverenciadas pelos portugueses, sem dúvida incluindo passados e atuais membros da ilustre família BASTOS, é a Santa Elizabeth de Portugal (1271-1336), também conhecida como “A Pacificadora” e “A Rainha Santa”. Filha de Pedro III de Aragão, ela foi chamada por sua tia, Santa Elizabeth da Hungria e foi casada com rei Dinis de Portugal em 1282, um evento conhecido por alguns membros da família BASTOS. Elizabeth venceu a corrupção e prazeres da corte real, devotando sua riqueza e energia para atividades caritativas. Quando seu filho Afonso empreendeu uma rebelião contra seu pai, Elizabeth bravamente interpôs-se entre os exércitos oponentes efetuando a contento uma reconciliação. Verdadeira para com seu cognome “A Pacificadora”, Elizabeth morreu em meio à rota para um campo de batalha, onde esperava conseguir a paz entre seu filho, o rei Afonso IV, e o rei castelhano Afonso XI. De fato, os portadores do sobrenome BASTOS podem gloriar-se na rica e colorida história de sua terra, Portugal.

domingo, 10 de julho de 2011

TE AMO AMAZONAS MEU AMOR.


Eu amo esse rio da selva
Nas suas restingas, meus olhos passeiam
O meu sangue nasce de suas entranhas
E nos seus mistérios, meus olhos vagueiam
E de suas águas sai meu alimento
Vida, fauna, flora, é meu sacramento
Filho desta terra, da cor morenês
Este sol moreno queimou minha tez
Cabocla cheirosa, caboclo guerreiro
Cunhantã viçosa, curumim sapeca
Eu amo estas coisas tão puras, tão minhas
Gostosa farinha no caldo do peixe
Do banzeiro a canção
E o mais farto verão
Tudo isso me faz com que eu não te deixe
Amazonas, Amazonas, meu amor!
CHICO DA SILVA.

sábado, 9 de julho de 2011

PRESTAÇÃO DE CONTA DA NOSSA FESTA JUNINA 2011, BAR DO PIO JAPIIM II

A DIRETORIA EM EXERCÍCIO DA CONFRARIA DO BAR DO PIO, VEM AGRADECER O SUCESSO DA NOSSA FESTINHA JUNINA DE 2011, SEM A PARTICIPAÇÃO DE Vsa. NÃO TERIA SIDO REALIZADA, APESAR DO FURO DA BANDA DE FORRÓ, CERTO DE CONTAR-MOS COM A PARTICIPAÇÃO NO PRÓXIMO ANO AGRADECEMOS ANTECIPADAMENTE. APROVEITA-MOS O ENSEJO PARA INFORMAR AS LÍNGUAS FELINAS QUE NÃO SÃO POUCAS PARA PRESTAR CONTA DE QUEM PAGOU O SOM:

01. CARLINHOS R$ 50,00
02. DIMI R$ 15,00
03. GAMA R$ 20,00
04. LEO R$ 20,00
05. AIRTON FEIRA R$ 20,00
06. JUNIOR RABELO R$ 25,00
07. JONAS RABELO R$ 20,00
08. DEFERRO R$ 20,00
09. PAI GURÚ R$ 10,00
TOTAL R$ 200,00



A DIRETORIA DA CONFRARIA, IRMANADO E SOLIDÁRIO AO NOSSO CONFRADE PAI GURÚ VEM PARABENIZA-LO PELO SEU ARRAIAL, REALIZADO NA SUA RUA.



A DIRETORIA

BANDA DA MAIZENA 2010 BAR DO PIO JAPIIM II

banda maizena